Por vezes

Por vezes sinto a morte muitas mais vezes do que devia sentir. Por vezes sinto a nudez da alma a fragilidade do meu corpo que é tão veloz. Por vezes sinto a luz que me ilumina a penumbra da mente e o silêncio que me invade a voz. Outras tantas vezes sinto o frio que gela as pernas e me invade o medo. Sem ti, sem mim, sem ninguém. Por vezes a realidade é dura é a distância que no silêncio nos encontra. Por vezes a morte acompanha-me na escuridão desta sala na ilegalidade da minha estabilidade emocional. Por vezes sou negro como a falta de luz que me acompanha neste caminho. É difícil, é diferente... Por vezes sou nada sou resto de um chão imundo outras vezes sou silêncio que descansa na tua almofada.

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