O telefone toca

Era tarde de Inverno chovia imenso o telefone tocava numa casa de pedra numa aldeia muito distante da cidade. Deviam ser 18 horas quando o telefone voltou a tocar, tocava e tocava sem ninguém do outro lado para atender. Ao inicio da noite mais uma chamada mas mais uma vez sem resposta. Dentro de casa estava um cheiro estranho, o nevoeiro era agora denso na manhã seguinte a chuva tinha abrandado. Alguém batia à porta mas mais uma vez ninguém a abriu. O silêncio era agora absoluto. Ao longo do dia o telefone tocou mais quatro vezes mas nunca ninguém atendeu. No dia seguinte a porta foi arrombada um cheiro pútrido entrava pelas narinas, havia um corpo no chão, era Manuel que estava no chão, junto dele uma poça de sangue ao que tudo indica Manuel tinha escorregado e batido com a cabeça perdendo a consciência acabando por morrer algum tempo depois por hemorragia. Idoso, viúvo, vivia sozinho o filho vivia na cidade a 200 km de distância. As chamadas perdidas eram dele mas infelizmente Manuel nunca mais vai atender. O vizinho que tinha arrombado a porta estava em choque ao ver ali o corpo no chão sem vida. O telefone toca mais uma vez, o vizinho atende era o filho de Manuel...

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