Noite de Halloween

Havia sangue no chão do quarto, chão nas paredes, ao subir as escadas reparou que os degraus estavam cravados com as unhas de alguém. Um cheiro a sangue dentro de casa e no ultimo quarto do corredor havia uma vela ligada, pé ante pé Ricardo, inspector da PJ vai avançando até entrar no quarto. Uma mulher estendida em cima da cama, o colchão estava repleto de sangue, uma posta de sangue perto da mesa de cabeceira. O cheiro era nauseabundo o que fazia prever que o corpo já estava ali há muito tempo. O inspector repara que afinal não é uma mulher mas sim uma jovem rapariga, devia ter para aí uns 21, 22 anos, cabelo loiro, pele morena. Ricardo avisa a central que vai ser preciso técnicos forenses e mais uma equipa para isolar a casa e iniciar as primeiras diligências. O inspector decide começar a analisar o resto da casa. A casa era sombria e sem luz ainda mais sombria se tornava, quando chegou perto da cozinha ouviu passos atrás de si, só teve tempo de olhar para trás quando levou com um taco de basebol na cabeça. Ricardo cai instantaneamente ao chão, na cabeça um grande buraco começa a espirrar sangue para as paredes. É arrastado pelo corredor e atirado para as traseiras da casa. Fica um silêncio no ar, a porta do quarto abre-se devagar, a luz liga-se e ouve-se um grito, feliz Halloween! A rapariga que estava em cima da cama e supostamente morta põe-se a pé com um sorriso demoníaco vai ao encontro de um homem vestido de palhaço e saem os dois de casa abraçados e a rirem antes que a policia chegasse. Era então dia 31 de Outubro noite de Halloween, Ricardo foi encontrado já sem vida e quanto ao casal nunca mais foi visto.