Carta da presidente da Raríssimas

Venho por este meio expressar a minha dor depois de tudo o que estão a dizer a meu respeito e da forma imunda que a comunicação social se tem referido à minha excelente pessoa. Podem perguntar a todos os meus funcionários a quem trabalha directamente comigo, perguntem e vão ver o que eles vão responder. Eu sou uma pessoa impecável, cresci a pulso e muita gente tem inveja disso. Falam que comprava coisas para a minha pessoa com dinheiro do Estado, que estupidez, que mentira tão cabeluda. As facturas estão sim facturadas no nome da Instituição mas quem pagava era eu com o meu dinheiro e eu peço sempre factura é um dever cívico. E essas pessoas falam porque são egoístas porque nunca receberam o Presidente da Republica na casa delas, sim porque eu recebi o senhor Presidente na minha Instituição e era como se fosse a minha casa e queriam que eu o recebesse como? De calças de ganga e com uma camisola de uma loja qualquer? Claro que não! Era a melhor! Tinha de estar bem apresentada e se era a titulo profissional tinha de ser facturado na Instituição, era ou não era? É que não consigo perceber o porquê de tanta confusão! Agora querem saber que relação tinha eu com o Secretário de Estado? Que parvoíce, uma pessoa não pode estar abraçada no Brasil com o Secretário de Estado? É algum crime? Eu sou uma pessoa muito amiga do seu amigo, sou uma pessoa que gosta do contacto da humanitude. Sinceramente não percebo, isto não passa de uma cabala e ainda querem que me demita? Porquê? Qual a razão? Sempre fiz tudo por esta Instituição e pelos meus camaradas. Esta foi a carta que a senhora presidente hipoteticamente escreveu quando estava na sua casa de banho com torneiras e sanita de ouro e ainda garantiu que ia vencer esta parada.

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