A tua destruição

Pensava que não sabias, pensava que tudo aquilo que fazias era porque já não me querias, por isso bebias, bebias quase sempre sem parar, via-te constantemente afundar, a cair ao chão sem ninguém para te levantar. Dizias que a culpa era minha, que não te dava o suficiente, que não te amava convenientemente, eu perguntava-me constantemente se era eu ou tu o menos sorridente. Pensava que já não ias ser quem eu conheci cada vez que saíamos voltavas a beber e bebias sempre sem parar eu tinha que te levar quase sempre ao colo para não te deixar lá ficar. Cada vez estou mais triste e tu mais gasta, cada vez sinto-te menos com a tua presença nefasta. Pensava que um dia isto ia mudar, íamos ser diferentes fora deste lugar mas tu sempre recusaste e fazias-me recuar, cada dia é menos um sorriso quando chegas a tresandar parece que bebes só para me afastar. Pensava que um dia íamos ser felizes mas agora vejo que não por tudo o que tu não dizes. É hora de sair e deixar-te de uma vez tu bebes o que for preciso para eu te esquecer vez.