Amor comum

Arde-me nas veias um amor tão comum uma espécie de dor que não cabe em nenhum. Rasga-me na pele tudo o que vou sentindo, o sonho desfeito e aos poucos vou mentindo. Ardem-me os olhos por um amor tão comum uma graça sem graça que me desfaz em um. Amor, amor prisão, que merda de sentido faz viver sem paixão?Arde-me, arde-me o corpo, solta-se o medo neste corpo quase de morto, amor comum que me vai comendo, secam-me os lábios neste calor que não entendo.
Um dia talvez acorde, talvez quebre tudo o que não me liga a ti, talvez queime tudo o que restou de ti, talvez um dia compreenda o que te faz tão comum, talvez um dia eu seja um.

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