As nossas vidas opostas

Nas nossas vidas opostas somos muito ocupados muitos reprimidos. Afogados num colchão que nos leva o melhor da vida, presos numa rotina quase suicida. Nestas vidas opostas que teimamos em levar, acordamos do pesadelo já sem sonhar, já sem nos beijar, a mentira deu-me o pior de ti e agora posso acreditar porque fui eu que vi.
Nas nossas vidas ocupadas, afogadas, deprimidas, teimamos viver numa constante imposição e que desgraçada é esta nossa condição, viver numa eterna degradação.
Nestas nossas vidas opostas teimamos em cair  em desgraça e já nem a vontade disfarça que o que vivemos não passa de uma farsa.