Sabe-me a pouco

Sabe-me a pouco este sufoco, estou cansado da mesma visão, dá-me a tua mão, o teu corpo e a tua esperança, eu continuo com pedras nos pés, estou afogar-me, estou no sufoco e sabe-me a pouco o meu esforço de gigante. Abre-me a cabeça com esse teu diamante, mostra-me o caminho nos meus pés de corpo errante, mostra-me o amor que eu continuo sem saber, tira-me deste sufoco porque eu estou a ficar louco, já não consigo ver, sabe-me a pouco, sabe-me sempre a pouco e desta vez não vou dar troco a esta ansiedade, percebo o meu medo mas estou preso na cidade. Sabe-me a pouco...