Derrotado

Agora que me rasgas o corpo em pedaços de mim eu pergunto-me se um dia vamos morrer no teu fim. Ai de nós, ai de vós que esperam pela minha queda, que batem palmas pelo meu sangue. Agora que me empurras para o escuro e para a dor do teu muro eu corro e fecho os olhos para não perceber que isto é só um furo nas nossa expectativas e que tudo o que me dás são apenas directivas de como fugir de nós.
Agora que me esmagas contra o teu peito, sinto-me cada vez mais desfeito por não ser capaz de mudar de rota e tudo o que tenho contigo é claramente uma derrota.