Perto

Perto do nada, do nada que é a tua mão. Vivo numa sombra, numa espécie de escuridão. Longe do teu mundo e cada vez mais perto do fundo, vivo em desgraça sem me dar conta e que me afundo.
Perto, cada vez mais perto de um fim, cada vez menos vivo nessa linha do sim, pareço morto, entorpecido, um bocado sonâmbulo e com medo do desconhecido. Já não sou eu, já nada é meu, o que ficou foi um pedaço que me escureceu e me tornou mais fraco.
Perto do chão, perto do escuro, do frio do teu coração...

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