O passado voltou

Quando as crianças são separadas dos pais e presas em celas estamos perante uma imbecilidade do passado mas que inevitavelmente nos acorda para um presente bem real. Parece que não aprendemos nada com o passado, o mundo vive em silêncio, ainda alguém tenta gritar mas parece não ser o suficiente, parece que a multidão anda dormente.

Quando se separam crianças dos pais e os colocam em celas parece que estamos novamente a viver o fantasma de Auschwitz, quando já nem as crianças escapam fica já muito pouco por dizer ou escrever. Talvez o passado tenha voltado para acertar contas com este presente, talvez o choro das crianças já não conte, talvez o seu rosto fechado já não interesse, talvez o seu olhar apagado já não comova ninguém.